terça-feira, novembro 29

Um texto para a reflexão...

Caros amigos e amigas,


Segue , adiante, texto, de autoria de um amigo (Barzan), que acredito, possa provocar reflexão.



Texto do amigo Barzan

"...Em verdade, tratei de afastar-me de conceitos religiosos quando elaborei minha mensagem. Posso ser muçulmano, mas, antes de tudo, sou um cristão e não cultuo nenhum tipo de dogma fundamentalista. Parece-me, que o vocábulo muçulmano ou Islã, soa como a cruz para os demônios. Talvez, seja mesmo uma cruz para muitos demônios (símbolo não reconhecido no Islã). Também não duvidei ou questionei a evolução da humanidade, seria um tolo, em não perceber tal acontecimento inevitável. Ainda que, sob minha ótica, evolução e involução esbarrem-se constantemente. São os tais dos acertos através dos erros ou, das causas e conseqüências, fruto de um livre arbítrio muitas vezes mal administrado pelo próprio homem. Sou também contrário às pressões religiosas, sociais ou governamentais. Ser muçulmano é ser submisso à vontade de Alláh e não um opressor ou inquisidor de suas palavras, ainda que muitos insistam, erroneamente, nesta vertente o que os torna refratários à verdade, ignorantes à realidade, criando demônios onde não existem. Não sei, sinceramente, de qual caminho está falando, este, que nós, islâmicos, ora trilhamos e que vocês, cristãos, deixaram para trás.
Confesso que me surpreendi com suas palavras, afinal, ao reler minha mensagem, percebi, apenas, que defendo as mesmas idéias de muitos cristãos, católicos, espíritas, umbandistas, muçulmanos, evangélicos, budistas, ateus, agnósticos entre outros. Estamos todos no mesmo barco, no mesmo nível, todos temos telhados de vidro e estamos à mercê seja da bondade ou da violência de nosso próximo. Sugerir o bom caminho para o homem, não é exclusividade deste ou daquele, é um dever e um direito de todos e este bom caminho só se consegue através da educação. Esta é a base de minha mensagem. Educação. Trabalhar a caos a e não suas conseqüências tampouco é mérito ou, mais uma vez, exclusividade de alguns. Todos nós sabemos que não se apaga fogo com gasolina e que também não adianta ficar enchendo a caixa dágua se não consertarmos o furo. No entanto, muitas conseqüências, devido à excessiva e generalizada condescendência, nelas aplicada, nos remete a causas dúbias e julgamentos errôneos. Por isso, muitas vezes, a rigidez de minha colocação. Algo como tolerância zero em muitas situações. Por fim, minhas idéias não são adubo para semear ódio. São apenas minhas impressões. O que sinto e o que gostaria que acontecesse. Sou partidário do livre arbítrio e do direito universal de escolha, porque não acredito no destino, mas, que nossas vidas são frutos de nossas escolhas. Boas escolhas, bons frutos. Más escolhas, maus frutos..."
Barzan

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